Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 63
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2625-2636, Sept. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505965

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi estimar a prevalência do uso de vitaminas e/ou minerais na população brasileira urbana com idade maior ou igual a 20 anos e identificar os fatores associados ao uso. Foram analisados os dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal de base populacional, com amostra probabilística, realizada nas áreas urbanas das cinco regiões geográficas do país entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. A prevalência do uso estimada foi de 4,8% (IC95% 4,3-5,3), maior no sexo feminino, 6,4% (IC95% 5,7-7,1), e na população idosa, 11,6% (IC95% 10,5-12,8). O uso de vitaminas e/ou minerais mostrou-se associado aos fatores: sexo feminino, 60 anos ou mais, classe econômica A/B, apresentar doença(s) crônica(s) e autopercepção de saúde regular e muito ruim/ruim. Os multivitamínicos e multiminerais obtiveram maior frequência de uso, 24,5% (IC95% 20,1-29,4), seguido de cálcio e vitamina D, 23,4% (IC95% 19,7-27,5). Os dados sugerem que mulheres idosas devam ser o público referencial para ações de promoção do uso racional. Recomenda-se que os inquéritos epidemiológicos de abrangência nacional possam ampliar a observação desses produtos para possibilitar a análise de tendências.


Abstract The purpose of the present study was to estimate the prevalence of vitamin and/or mineral use among urban Brazilian populations aged 20 years and over and to identify associated factors. Data from the National Survey on Access, Use and Promotion of the Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM) were analyzed and a population-based cross-sectional study with probability sampling was performed in urban areas of Brazil's five geographic regions from September 2013 to February 2014. The estimated prevalence of vitamin and/or mineral use was 4.8% (95%CI: 4.3-5.3), higher in women 6.4% (95%CI: 5.7-7.1) and in the elderly population 11.6% (95%CI: 10.5-12.8). Vitamin and/or mineral use was associated with the following factors: women, 60 years of age or older, economic class A/B, chronic disease(s) and self-perceived health held as average and very poor/poor. Multivitamins and multiminerals were the most used ones with 24.5% (95%CI 20.1-29.4), followed by calcium and vitamin D with 23.4% (95%CI 19.7-27.5). Data suggest that elderly women should be the reference public for actions aimed at promoting rational use. Nationwide epidemiological surveys should increase monitoring of these products to support the analysis of trends.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 76, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1522859

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To verify whether folic acid supplementation during pregnancy is associated with the occurrence of maternal depressive symptoms at three months postpartum, in the 2015 Pelotas Birth Cohort. METHODS This study included 4,046 women, who were classified into three groups: did not use folic acid supplementation during pregnancy; used during only one trimester of pregnancy; and used for two or three trimesters. Depressive symptoms were assessed at three months postpartum using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), at cutoff points ≥ 10 (mild symptoms) and ≥ 13 (moderate to severe intensity). RESULTS The overall prevalence of mild symptoms was of 20.2% (95%CI 19.0-21.5), and moderate and severe was 11% (95%CI 10.0-12.0). The prevalence of EPDS ≥ 10 was of 26.8% (95%CI 24.0-29.5) among women who did not use folic acid and 18.1% for both those who used it during one trimester of pregnancy (95%CI 16.1-20.1) and those who used it for two or three trimesters (95%CI 16.0-20.2). The prevalence of EPDS ≥ 13 was of 15.7% (95%CI 13.5-17.9) in those who did not use folic acid, 9.1% (95%CI 7.5-10.6) in those who used it for one trimester, and 9.4% (95%CI 7.8-11.0) in those who used it for two or three trimesters. In the adjusted analyses, there was no statistically significant association between the use of folic acid during pregnancy and the occurrence of depressive symptoms at three months postpartum. CONCLUSION There was no association between folic acid supplementation during pregnancy and postpartum depression at three months.


RESUMO OBJETIVO Verificar se a suplementação de ácido fólico durante a gestação está associada com a ocorrência de sintomas depressivos maternos aos três meses pós-parto, na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015. MÉTODOS Este estudo incluiu 4.046 mulheres, que foram classificadas em três grupos: sem suplementação de ácido fólico na gestação; uso durante apenas um trimestre da gestação;e uso durante dois ou três trimestres. Os sintomas depressivos foram avaliados aos três meses pós-parto, através da Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS), nos pontos de corte ≥ 10 (sintomas leves) e ≥ 13 (intensidade moderada a grave). RESULTADOS A prevalência geral de sintomas leves foi de 20,2% (IC95% 19,0-21,5),e moderados e graves de 11% (IC95% 10,0-12,0). Entre as mulheres que não fizeram uso de ácido fólico, a prevalência de EPDS ≥ 10 foi de 26,8% (IC95% 24,0-29,5) e 18,1% tanto entre as que utilizaram durante um trimestre da gestação (IC95% 16,1-20,1), quanto entre as que utilizaram por dois ou três trimestres (IC95% 16,0-20,2). Já a prevalência de EPDS ≥ 13 foi 15,7% (IC95% 13,5-17,9) entre as que não utilizaram ácido fólico, 9,1% (IC95% 7,5-10,6) entre as que utilizaram durante um trimestre e 9,4% (IC95% 7,8-11,0) entre as que utilizaram por dois ou três trimestres. Nas análises ajustadas, não houve associação estatisticamente significativa entre o uso de ácido fólico na gestação e a ocorrência de sintomas depressivos aos três meses pós-parto. CONCLUSÃO Não se observou associação entre a suplementação de ácido fólico na gestação e depressão pós-parto aos três meses.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy , Depression, Postpartum , Dietary Supplements , Depression/epidemiology , Postpartum Period , Folic Acid , Cohort Studies
3.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449284

ABSTRACT

ABSTRACT Objetive: Studies have shown that the practice of self-medicating children occurs worldwide and is independent of the country's economic level, medication policies, or access to health services. This study aimed to estimate and characterize the prevalence of self-medication in the Brazilian population of children aged up to 12 years. Methods: We analyzed the data of 7528 children aged up to 12 years whose primary caregivers responded to the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM), a cross-sectional population-based study conducted in 245 Brazilian municipalities. The prevalence of self-medication was defined as the use of at least one medication without a doctor's or dentist's indication 15 days before the interview. Results: The prevalence of self-medication was 22.2% and was more frequent in older children belonging to poorer families and without health insurance. The acute conditions for which there was a higher frequency of self-medication were pain, fever, and cold/allergic rhinitis. Analgesics/antipyretics stood out among the most used medications for self-medication. Conclusions: The prevalence of self-medication to treat acute conditions was high in Brazilian children sampled in PNAUM, emphasizing the management of common symptoms such as pain, fever, and cold/allergic rhinitis in this age group. These findings reinforce the need for educational actions aimed at parents and caregivers.


RESUMO Objetivo: Estudos têm mostrado que a prática de automedicar crianças ocorre mundialmente e independe do nível econômico do país, das políticas de medicamentos ou do acesso aos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi estimar e caracterizar a prevalência de uso de medicamentos por automedicação na população brasileira de crianças de zero a 12 anos de idade. Métodos: Foram analisadas informações de 7.528 crianças de zero a 12 anos cujo cuidador principal respondeu à Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal de base populacional realizado em 245 municípios brasileiros. A prevalência de automedicação foi definida como o uso de pelo menos um medicamento sem indicação de médico ou dentista nos 15 dias anteriores à entrevista. Resultados: A prevalência de automedicação foi de 22,2% e foi mais frequente nas crianças mais velhas e pertencentes a famílias mais pobres e sem plano de saúde. As condições agudas para as quais houve maior frequência de automedicação foram dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Analgésicos/antipiréticos destacaram-se entre os medicamentos mais utilizados por automedicação. Conclusões: A prevalência de automedicação no manejo de condições agudas foi elevada nas crianças brasileiras amostradas na PNAUM, com destaque para o manejo de sintomas comuns nessa faixa etária, como dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Esses achados reforçam a necessidade de ações educativas voltadas aos pais e cuidadores.

4.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 71, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1515537

ABSTRACT

ABSTRACT OBJETIVE To evaluate the association between the use of iron salts during the first two trimesters of gestation in non-anemic women and the development of gestational diabetes mellitus. METHODS The study used maternal data from the 2015 Pelotas Birth Cohort. All non-anemic women at the 24th week of gestation (n = 2,463) were eligible for this study. Gestational diabetes mellitus was self-reported by women. Crude and adjusted logistic regression were performed considering level of significance = 0.05. RESULTS Among the women studied, 69.7% were exposed to prophylactic iron supplementation in the first two trimesters of gestation. The prevalence of gestational diabetes mellitus among those exposed was 8.7% (95%CI: 7.4-10.1) and 9.3% (95%CI: 7.4-11.6) among those who were not exposed. Iron supplementation was not associated with increased risk of gestational diabetes mellitus in crude (OR = 0.9; 95%CI: 0,7-1,3) and adjusted analysis (OR = 1.1; 95%CI :0,8-1,6). CONCLUSIONS The results suggest that routine iron use in non-anemic pregnant women does not increase the risk of developing gestational diabetes. This evidence supports the existing national and international guidelines, in which prophylactic iron supplementation is recommended for all pregnant women as soon as they initiate antenatal care in order to prevent iron deficiency anemia.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Cohort Studies , Diabetes, Gestational , Pharmacoepidemiology , Drug Utilization , Iron/therapeutic use
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(1): 35-43, Jan.-Mar. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1376203

ABSTRACT

Abstract Objectives: to describe the prevalence of chronic respiratory diseases and their pharmacological management in children and adolescents in Brazil. Methods: data from the Pesquisa Nacional de Acesso, Uso e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM)(National Access Survey, Use and Promotion of Rational Use of Medicines in Brazil),a population-based cross-sectional study, were analyzed. Household surveys were conducted between September 2013 and February 2014. We included the population under 20 years of age with chronic respiratory diseases. Prevalence of disease, indication of pharmacological treatment, and their use were assessed. Results: the prevalence of chronic respiratory diseases in children aged less than 6 years old was 6.1% (CI95%= 5.0-7.4), 4.7% (CI95%= 3.4-6.4) in those 6-12 years, and 3.9% (CI95%= 2.8-5.4) in children 13 years and older. Children under 6 showed a higher prevalence of pharmacological treatment indication (74.6%; CI95%= 66.0-81.7), as well as medication use (72.6%; CI95%= 62.8-80.7). Of those using inhalers, 56.6% reported using it with a spacer. The most frequent pharmacologic classes reported were short-acting β2 agonists (19.0%), followed by antihistamines (17.2%). Conclusion: children and adolescents who report chronic respiratory diseases living in urban areas in Brazil seem to be undertreated for their chronic conditions. Pharmacological treatment, even if indicated, was not used, an important finding for decision-making in this population.


Resumo Objetivos: descrever a prevalência de doenças respiratórias crônicas e seu manejo farmacológico em crianças e adolescentes no Brasil. Métodos: foram analisados os dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Uso e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), um estudo transversal de base populacional. As pesquisas domiciliares foram realizadas entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. Incluímos a população com menos de 20 anos de idade com doenças respiratórias crônicas. Foi avaliada a prevalência de doença, indicação de tratamento farmacológico e seu uso. Resultados: a prevalência de doenças respiratórias crônicas em menores de 6 anos foi de 6,1% (IC95%= 5,0-7,4), 4,7% (IC95%= 3,4-6,4) naqueles 6-12 anos e 3,9% (IC95%= 2,8-5,4) em crianças com 13 anos ou mais. Crianças menores de 6 anos apresentaram uma maior prevalência de indicação de tratamento farmacológico (74,6%; IC95%= 66,0-81,7), assim como uso de medicamentos (72,6%; IC95%= 62,8-80,7). Dos usuários de inaladores, 56,6% relataram o uso com espaçador. As classes farmacológicas mais frequentemente relatadas foram β2 agonistas de curta ação (19,0%), seguidos por anti-histamínicos (17,2%). Conclusão: crianças e adolescentes que relatam doenças respiratórias crônicas residentes em áreas urbanas no Brasil parecem ser subtratados para suas condições crônicas. O tratamento farmacológico, mesmo quando indicado, não foi utilizado em sua totalidade, um achado importante para a tomada de decisão nessa população.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Respiratory Tract Diseases/epidemiology , Chronic Disease/epidemiology , Drug Utilization , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Morbidity , Urban Area , Metered Dose Inhalers/statistics & numerical data , Histamine Antagonists/administration & dosage
6.
Arq. bras. cardiol ; 118(3): 614-622, mar. 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1364355

ABSTRACT

Resumo Fundamento Aparentemente, a pior resposta a algumas classes de anti-hipertensivos, especialmente inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores de receptor de angiotensina, pela população negra, explicaria, pelo menos parcialmente, o pior controle da hipertensão entre esses indivíduos. Entretanto, a maioria das evidências vêm de estudos norte-americanos. Objetivos Este estudo tem o objetivo de investigar a associação entre raça/cor da pele autorrelatadas e controle de PA em participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) utilizando várias classes de anti-hipertensivos em monoterapia. Métodos O estudo envolveu uma análise transversal, realizada com participantes da linha de base do ELSA-Brasil. O controle de pressão arterial foi a variável de resposta, participantes com valores de PA ≥140/90 mmHg foram considerados descontrolados em relação aos níveis de pressão arterial. A raça/cor da pele foi autorrelatada (branco, pardo, negro). Todos os participantes tiveram que responder perguntas sobre uso contínuo de medicamentos. A associação entre o controle de PA e raça/cor da pele foi estimada por regressão logística. O nível de significância adotado nesse estudo foi de 5%. Resultados Do total de 1.795 usuários de anti-hipertensivos em monoterapia na linha de base, 55,5% se declararam brancos, 27,9%, pardos e 16,7%, negros. Mesmo depois de padronizar em relação a variáveis de confusão, negros em uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores de receptor de angiotensina (BRA), diuréticos tiazídicos (DIU tiazídicos) e betabloqueadores (BB) in monoterapia tinham controle de pressão arterial pior em comparação a brancos. Conclusões Os resultados deste estudo sugerem que, nesta amostra de brasileiros adultos utilizando anti-hipertensivos em monoterapia, as diferenças de controle de pressão arterial entre os vários grupos raciais não são explicadas pela possível eficácia mais baixa dos IECA e BRA em indivíduos negros.


Abstract Background It seems that the worst response to some classes of antihypertensive drugs, especially angiotensin-converting enzyme inhibitors and angiotensin receptor blockers, on the part of the Black population, would at least partially explain the worse control of hypertension among these individuals. However, most of the evidence comes from American studies. Objectives This study aims to investigate the association between self-reported race/skin color and BP control in participants of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), using different classes of antihypertensive drugs in monotherapy. Methods The study involved a cross-sectional analysis, carried out with participants from the baseline of ELSA-Brasil. Blood pressure control was the response variable, participants with BP values ≥140/90 mmHg were considered out of control in relation to blood pressure levels. Race/skin color was self-reported (White, Brown, Black). All participants were asked about the continuous use of medication. Association between BP control and race/skin color was estimated through logistic regression. The level of significance adopted in this study was of 5%. Results Of the total of 1,795 users of antihypertensive drugs in monotherapy at baseline, 55.5% declared themselves White, 27.9% Brown, and 16.7% Black. Even after adjusting for confounding variables, Blacks using angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI), angiotensin receptor blocker (ARB), thiazide diuretics (thiazide DIU), and beta-blockers (BB) in monotherapy had worse blood pressure control compared to Whites. Conclusions Our results suggest that in this sample of Brazilian adults using antihypertensive drugs in monotherapy, the differences in blood pressure control between different racial groups are not explained by the possible lower effectiveness of ACEIs and ARBs in Black individuals.


Subject(s)
Humans , Adult , Hypertension/drug therapy , Hypertension/epidemiology , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Antihypertensive Agents/pharmacology , United States , Blood Pressure , Brazil , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Calcium Channel Blockers/therapeutic use , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Angiotensin Receptor Antagonists/therapeutic use , Race Factors
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00152721, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404054

ABSTRACT

This study aims to analyze the sources people over 18 years of age use to obtain medication for the treatment of hypertension and diabetes, according to sociodemographic characteristics from 2013 to 2019. Data from the Brazilian National Health Survey were analyzed. Most individuals with diagnosis and prescription to pharmacological treatment reported obtaining medicines exclusively from one type of source. The percentage of people who acquired hypertension medicine exclusively from public pharmacies decreased, from 24.5% in 2013 to 16.2% in 2019; while there was an increase in those obtaining from the Popular Pharmacy program, from 23.5% to 31.4%; as well as for out-of-pocket payment, which rose from 30.9% to 35.5% The percentage of people who acquired diabetes medication exclusively from public pharmacies increased from 7.4% to 18.6% and with out-of-pocket payment increased from 21.6% to 26.8%, while the percentage of those who acquired from the Popular Pharmacy program decreased from 47.2% to 36.4%. The percentage of those who acquired medication from various sources decreased for both hypertension and diabetes. For men, white, and those with higher education, the source of medication acquisition, for both conditions, was mostly by out-of-pocket payment. The high number of medicine acquisition from public sources represents an advance in Brazil's response to the treatment of these conditions, but reducing regional differences still represents a challenge to be overcome by the healthcare system.


Este estudo buscou analisar as fontes utilizadas por pessoas com mais de 18 anos para obter medicamentos para o tratamento de hipertensão arterial e diabetes de acordo com características sociodemográficas de 2013 a 2019. Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde. A maioria dos indivíduos com diagnóstico e prescrição para tratamento farmacológico relatou a obtenção de medicamentos exclusivamente de um tipo de fonte. O percentual de pessoas que adquiriram medicamentos para hipertensão exclusivamente de farmácias públicas diminuiu de 24,5% em 2013 para 16,2% em 2019. Por outro lado, o percentual daqueles que adquiriram pelo Programa Farmácia Popular aumentou de 23,5% para 31,4% e gastos próprios foram de 30,9% para 35,5%. O percentual de pessoas que adquiriram medicamentos para diabetes exclusivamente de farmácias públicas aumentou de 7,4% para 18,6% e gastos próprios aumentaram de 21,6% para 26,8% enquanto o percentual dos que adquiriram da Farmácia Popular diminuiu de 47,2% para 36,4%. O percentual daqueles que adquiriram medicamentos de diversas fontes diminuiu tanto para hipertensão quanto para diabetes. Homens, pessoas brancas e pessoas com Ensino Superior adquiriram medicamentos para ambas as condições principalmente por gastos próprios. O alto número de aquisições de medicamentos de fontes públicas representa um avanço na resposta do Brasil ao tratamento dessas condições, mas reduzir as diferenças regionais ainda é um desafio a ser superado pelo sistema de saúde.


Este estudio buscó analizar las fuentes utilizadas por personas mayores de 18 años para obtener medicamentos para el tratamiento de la hipertensión arterial y la diabetes según las características sociodemográficas de 2013 a 2019. Los datos provienen de la Encuesta Nacional de Salud. La mayoría de los individuos con diagnóstico y prescripción de tratamiento farmacológico reportaron obtener los medicamentos exclusivamente de un tipo de fuente. El porcentaje de personas que compraban medicamentos para la hipertensión exclusivamente en farmacias públicas disminuyó del 24,5% en 2013 al 16,2% en 2019. Por otro lado, el porcentaje de quienes lo compraban a través del programa Farmacia Popular aumentó del 23,5% al 31,4% , y el gasto pasó del 30,9% al 35,5%. El porcentaje de personas que compraban medicamentos para la diabetes exclusivamente en farmacias públicas aumentó del 7,4% al 18,6% y el gasto propio aumentó del 21,6% al 26,8%, mientras que el porcentaje de los que compraban en Farmacia Popular descendió del 47,2% al 36,4%. El porcentaje de quienes compraban medicamentos de diferentes fuentes disminuyó tanto para la hipertensión como para la diabetes. Los hombres, los individuos de raza blanca y las personas con educación superior adquirieron medicamentos para ambas afecciones a sus expensas.. El alto número de compras de medicamentos de fuentes públicas es un avance en la respuesta de Brasil al tratamiento de estas condiciones, pero la reducción de las diferencias regionales sigue siendo un desafío para ser superado por el sistema de salud.

8.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-13, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1365954

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the utilization of benzodiazepines (BZD) in Brazilian older adults, based on the Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM - National Survey of Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines). METHODS The PNAUM is a cross-sectional study conducted between 2013 and 2014, representing the Brazilian urban population. In the present study, we included 60 years or older (n = 9,019) individuals. We calculated the prevalence of BZD utilization in the 15 days prior to survey data collection according to independent variables, using a hierarchical Poisson regression model. A semistructured interview performed empirical data collection (household interview). RESULTS The prevalence of BZD utilization in the older adults was 9.3% (95%CI: 8.3-10.4). After adjustments, BZD utilization was associated with female sex (PR = 1.88; 95%CI: 1.52-2.32), depression (PR = 5.31; 95%CI: 4.41-6, 38), multimorbidity (PR = 1.44; 95%CI: 1.20-1.73), emergency room visit or hospitalization in the last 12 months (PR = 1.42; 95%CI: 1.18-1.70 ), polypharmacy (PR = 1.26; 95%CI: 1.01-1.57) and poor or very poor self-rated health (PR = 4.16; 95%CI: 2.10-8.22). Utilization was lower in the North region (PR = 0.18; 95%CI: 0.13-0.27) and in individuals who reported abusive alcohol consumption in the last month (PR = 0.42; 95%CI: 0.19-0.94). CONCLUSION Despite contraindications, results showed a high prevalence of BZD utilization in older adults, particularly in those with depression, and wide regional and sex differences.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a utilização de benzodiazepínicos (BZD) em idosos brasileiros,a partir de dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM). MÉTODOS A PNAUM é um estudo transversal, conduzido entre 2013 e 2014, com representatividade da população urbana brasileira. No presente estudo, foram incluídos indivíduos com 60 anos ou mais (n = 9.019). Foi calculada a prevalência de utilização de BZD nos 15 dias anteriores à coleta dos dados da pesquisa, geral e segundo as variáveis independentes, por meio de análise bruta e ajustada, utilizando modelo hierárquico de regressão de Poisson. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista domiciliar. RESULTADOS A prevalência de utilização de BZD em idosos foi de 9,3% (IC95%: 8,3-10,4). Após análise ajustada, foram associados à maior utilização de BZD: sexo feminino (RP = 1,88; IC95%: 1,52-2,32), depressão (RP = 5,31; IC95%: 4,41-6,38), multimorbidade (RP = 1,44; IC95%: 1,20-1,73), visita à emergência ou internação hospitalar nos últimos 12 meses (RP = 1,42; IC95%: 1,18-1,70), polifarmácia (RP = 1,26; IC95%: 1,01-1,57) e autopercepção de saúde ruim ou muito ruim (RP = 4,16; IC95%: 2,10-8,22). A utilização foi menor na região Norte (RP = 0,18; IC95%: 0,13-0,27) e em indivíduos que relataram consumo abusivo de álcool no último mês (RP = 0,42; IC95%: 0,19-0,94). CONCLUSÃO Apesar das recomendações contrárias ao uso, os resultados demonstraram elevada prevalência de utilização de BZD em idosos, particularmente naqueles que apresentam depressão, além de amplas diferenças em relação às regiões do país e ao sexo do indivíduo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Benzodiazepines/therapeutic use , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(4): 1389-1400, abr. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1089536

ABSTRACT

Resumo Na Atenção Primária à Saúde (APS) acesso e integralidade são fortemente influenciados pela coordenação do cuidado, que por sua vez recebe impacto positivo da articulação de ações de telessaúde para a telerregulação da assistência. Criamos uma metodologia de telerregulação (Projeto RegulaSUS) baseada em protocolos específicos firmemente alicerçados em evidências. A partir de dados do sistema de regulação e do TelessaúdeRS exploramos os efeitos do RegulaSUS na APS e no acesso ao cuidado especializado. A metodologia foi capaz de criar protocolos abrangentes, com expressiva redução média da fila de consultas especializadas de 30% em 360 dias. Reduziu o tempo de espera na marcação de consultas em especialidades clínicas (mediana de 66 dias), mas não em cirúrgicas. Tempos de espera nos casos mantidos em fila variaram de forma inversa, aumentado em especialidades clínicas e diminuindo em cirúrgicas. O uso de teleconsultorias espontâneas aumentou com a exposição dos profissionais ao RegulaSUS. A intervenção tem potencial na integração de sistemas de saúde, principalmente em países de baixa e média renda, e faz com que a telessaúde atue como metasserviço, construindo redes eficientes, qualificadas e equânimes.


Abstract In Primary Health Care (PHC), access, and integrality are strongly influenced by the coordination of care, which in turn receives a positive impact from the articulation of telehealth actions for teleregulation of care. We created a teleregulation method (RegulaSUS Project) based on specific protocols firmly grounded in scientific evidence. From data of the regulatory system and TelessaúdeRS, we explored the effects of RegulaSUS on PHC and access to specialized care. This method set comprehensive protocols, with a significant mean reduction of 30% in the specialized visits queue over 360 days. It reduced waiting time for medical clinical visits (median of 66 days) but not for surgical appointments. Waiting times for queued cases varied inversely, increasing for clinical and declining for surgical specialties. The use of teleconsultations unrelated to regulation increased with the exposure of professionals to RegulaSUS. The intervention evidence potentiality in the integration of health systems, mainly among low- and middle-income countries, and makes telehealth act as a meta-service, building efficient, qualified, and equitable networks.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care/organization & administration , Telemedicine/organization & administration , Health Services Accessibility/organization & administration , Appointments and Schedules , Primary Health Care/statistics & numerical data , Referral and Consultation/organization & administration , Referral and Consultation/statistics & numerical data , Time Factors , Brazil , Waiting Lists , Telemedicine/statistics & numerical data , Capacity Building , Data Analysis , Health Services Accessibility/statistics & numerical data
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 138, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145071

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the prevalence of multimorbidity among Brazilian adults and its association with socioeconomic indicators. METHODS: Cross-sectional study that used data from the Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM - Brazilian National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), carried out between 2013 and 2014. The definition of multimorbidity was the coexistence, in a single individual, of two or more chronic diseases, measured through a list of 14 morbidities (self-reported medical diagnosis throughout life). Economic status and educational level were the socioeconomic indicators used, being the inequalities assessed through the Slope Index of Inequality (SII) and the Concentration Index, stratified by gender. RESULTS: The study comprehended 23,329 adults (52.8% of which were women), with an average age of 37.9 years. Hypertension and high cholesterol levels were the most prevalent conditions. The prevalence of multimorbidity was of 10.9% (95%CI 10.1-11.7) representing nearly 11 million individuals in Brazil, of which 14.5% (95%CI 13.5-15.4) were women and 6.8% (95%CI 5.9-7.8) were men. The occurrence of multimorbidity was similar according to the socioeconomic indicators. In the inequality analysis, we observed absolute and relative differences in men with a higher purchasing power (SII = 3.7; 95%CI 0.3-7.0) and higher educational level (CIX = 7.1; 95%CI 0.9-14.7), respectively. CONCLUSIONS: The frequency of comorbidities in Brazilian adults is high, especially in absolute terms. We only observed socioeconomic inequalities in multimorbidities among men.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar a prevalência de multimorbidade e a associação desta com indicadores socioeconômicos entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil, realizada entre 2013 e 2014. Multimorbidade foi definida como a coexistência, no mesmo indivíduo, de duas ou mais doenças crônicas, e é mensurada a partir de uma lista de 14 morbidades (autorrelato de diagnóstico médico na vida). Classe econômica e escolaridade foram os indicadores socioeconômicos utilizados, sendo as desigualdades avaliadas pelo Slope Index of Inequality (SII) e pelo Concentration Index (CIX), estratificadas por sexo. RESULTADOS: O estudo considerou 23.329 mil adultos (52,8% de mulheres), com média de idade de 37,9 anos. Hipertensão e colesterol alto foram as condições mais prevalentes. A prevalência de multimorbidade foi de 10,9% (IC95% 10,1-11,7), representando, aproximadamente, 11 milhões de indivíduos no Brasil, sendo 14,5% (IC95% 13,5-15,4) entre mulheres e 6,8% (IC95% 5,9-7,8) entre homens. A ocorrência de multimorbidade foi similar segundo os indicadores socioeconômicos. Nas análises de desigualdade, observou-se diferença absoluta e relativa para homens com maior poder aquisitivo (SII = 3,7; IC95% 0,3-7,0) e maior escolaridade (CIX = 7,1; IC95% 0,9-14,7), respectivamente. CONCLUSÕES: A frequência de adultos brasileiros com multimorbidade é alta, principalmente em termos absolutos. Desigualdades socioeconômicas na multimorbidade foram observadas somente entre homens.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Educational Status , Multimorbidity , Hypercholesterolemia/epidemiology , Hypertension/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cholesterol/blood , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Sex Distribution , Age Distribution , Health Status Disparities
11.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(3): e2018500, 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101138

ABSTRACT

Objetivo: Investigar os fatores associados ao controle glicêmico em indivíduos com diabetes mellitus (DM). Métodos: estudo seccional, com participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto com DM autorreferido; utilizou-se regressão logística binomial. Resultados: foram incluídos 1.242 indivíduos; 54,2% apresentaram hemoglobina glicada ≥6,5%, evidenciando controle glicêmico inadequado; mostraram-se fatores associados ao controle glicêmico inadequado o sexo masculino (OR=1,39 ­ IC95%1,05;1,85), raça/cor da pele preta (OR=1,74 ­ IC95%1,22;2,48) ou parda (OR=1,57 ­ IC95%1,14;2,16), nível médio de ocupação (OR=1,63 ­ IC95%1,02;2,58), não ter plano de saúde (OR=1,47 ­ IC95%1,09;1,96), uso de insulina (OR=7,34 ­ IC95%3,56;15,15), relação cintura-quadril alterada (OR=1,87 ­ IC95%1,19;2,93), tabagismo (OR=1,73 IC95%1,09;2,74) e autoavaliação da saúde ruim ou muito ruim (OR=2,37 ­ IC95%1,17;4,83). Conclusão: os resultados reforçam o contexto multicausal no controle glicêmico, que foi associado a fatores sociodemográficos, estilos de vida e condições de saúde.


Objetivo: investigar los factores asociados con el control glucémico en personas con diabetes mellitus (DM). Métodos: estudio seccional, con participantes en el Estudio Longitudinal de Salud del Adulto con DM autoinformada; se utilizó regresión logística binomial. Resultados: se incluyeron 1.242 individuos; el 54,2% tenía hemoglobina glicada ≥6,5%, mostrando un control glucémico inadecuado; los factores asociados con un control glucémico inadecuado fueron género masculino (OR=1,39 ­ IC95% 1,05;1,85), raza/color de piel negra (OR=1,74 ­ IC95%1,22;2,48) o parda (OR=1,57 ­ IC95%1,14;2,16), nivel medio de ocupación (OR=1,63 ­ IC95%1,02;2,58), sin seguro de salud (OR=1,47 ­ IC95%1,09;1,96), uso de insulina (OR=7,34 ­ IC95%3,56;15,15), aumento de la relación cintura-cadera (OR=1,87 ­ IC95%1,19;2,93), tabaquismo (OR=1,73 ­ IC95%1,09;2,74) y autoevaluación de mala salud o muy mala (OR=2,37 ­ IC95%1,17;4,83). Conclusión: los resultados refuerzan el contexto multicausal en el control glucémico, que se asoció con factores sociodemográficos, estilos de vida y condiciones de salud.


Objective: to investigate factors associated with glycemic control in individuals with diabetes mellitus (DM). Methods: this was a cross-sectional study, with participants in the Longitudinal Study of Adult Health with self-reported DM; binomial logistic regression was used. Results: 1,242 individuals were included; 54.2% had glycated hemoglobin ≥6.5%, showing inadequate glycemic control; factors associated with inadequate glycemic control were male sex (OR=1.39 ­ 95%CI 1.05;1.85), black skin color (OR=1.74 ­ 95%CI 1.22;2.48) or brown skin color (OR=1,57 ­ 95%CI 1.14;2.16), average occupation level (OR=1.63 ­ 95%CI 1.02;2.58), not having health insurance (OR=1.47 ­ 95%CI 1.09;1.96), use of insulin (OR=7.34 ­ 95%CI 3.56;15.15), increased waist-to-hip ratio (OR=1.87 ­ 95%CI 1.19;2.93), smoking (OR=1.73 ­ 95%CI 1.09;2.74), and poor or very poor self-rated health (OR=2.37 ­ 95%CI 1.17;4.83). Conclusion: the results reinforce the multicausal context in glycemic control, which was associated with sociodemographic factors, lifestyles and health conditions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Glycated Hemoglobin , Diabetes Complications , Diabetes Mellitus/epidemiology , Glycemic Control/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Longitudinal Studies , Health Status Disparities , Hyperglycemia
12.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200077, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1126039

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of polypharmacy, describe the pharmacotherapeutic classes used, and investigate whether polypharmacy is associated with demographic and socioeconomic indicators, regardless of the number of diseases, among participants in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline (2008-2010). Method: In this analysis, 14,523 adults and elderly (35-74 years) participated. Polypharmacy was characterized as regular use of five or more medicines. The demographic and socioeconomic indicators analyzed were: gender, age, education level, per capita family income, and access to private health insurance. The independent association between demographic and economic indicators and polypharmacy was estimated by binary logistic regression. Results: The prevalence of polypharmacy was 11.7%. The most used drugs were those with action on the cardiovascular system. After adjustments, including by number of diseases, the chances of being on polypharmacy treatment were significantly higher among women, older participants and those with greatest number of diseases. Individuals without health insurance had lower chance to be under polypharmacy, as well as those with lower income. Conclusion: The occurrence of polypharmacy among ELSA-Brasil baseline participants was mainly due to drugs for the treatment of chronic diseases. The relation between polypharmacy and the female gender, as well as its association with old age, are in consonance with the results obtained in other studies. Despite the absence of an association between polypharmacy and education level, the income and health insurance results reinforce the existence of social inequalities regarding drug use.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de polifarmácia, descrever as classes farmacoterapêuticas utilizadas e investigar se a polifarmácia está associada a indicadores demográficos e socioeconômicos, independentemente do número de morbidades, entre os participantes na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) (2008-2010). Métodos: Participaram desta análise 14.523 adultos e idosos (35-74 anos). A polifarmácia foi caracterizada como uso regular de cinco ou mais medicamentos. Os indicadores demográficos e socioeconômicos analisados foram: sexo, idade, escolaridade, renda familiar per capita e acesso a plano de saúde particular. A associação independente entre os indicadores demográficos e econômicos e polifarmácia foi estimada por meio de regressão logística binária. Resultados: A prevalência de polifarmácia foi de 11,7%. Os medicamentos mais utilizados foram aqueles com ação no sistema cardiovascular. Após ajustes, incluindo número de doenças, a chance de estar sob tratamento com polifarmácia foi significativamente maior entre mulheres, participantes mais velhos e aqueles com maior número de doenças. Participantes de baixa renda e aqueles sem plano privado de saúde, no entanto, tiveram menor chance de estar sob polifarmácia. Conclusão: A ocorrência de polifarmácia entre os participantes da linha de base do ELSA-Brasil deveu-se principalmente a medicamentos para o tratamento de doenças crônicas. A relação entre polifarmácia e sexo feminino, bem como sua associação com maior idade, estão em consonância com os resultados obtidos em outros estudos. Apesar da ausência de associação entre a polifarmácia e a escolaridade, os resultados de renda e plano privado de saúde reforçam a existência de desigualdades sociais em relação ao uso de medicamentos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Chronic Disease/drug therapy , Chronic Disease/epidemiology , Polypharmacy , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Longitudinal Studies
13.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200059, 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1101583

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: Antidepressant use is increasing worldwide, but national data on psychotropic drug use by depressed patients in Brazil is lacking. Methodology: Between 2013 and 2014, a representative sample of urban adult individuals were asked if they had a diagnosis of chronic disease, had a medical indication for drug treatment, and were taking chronic medications at the time for each reported diagnosis. We analyzed the frequencies of reported depression and the medications related to this disease. Results: Overall, 6.1% of respondents reported depression. The prevalence increased with age - 9.5% among the elders - was higher among women (8.9%) and in the south of the country (8.9%). As a single disease, the prevalence of depression was higher among young people (17.6%). Among those with multimorbidity, the prevalence of depression rose to 25.7%. Of those who reported depression, 81.3% had medical indication for treatment and 90.3% were under treatment - this proportion was lower among young people (84.5%) and those living in the poorest region (78.6%). Antidepressants accounted for 47.2% of psychotropic drugs taken by respondents with depression, with regional differences - only 30% used antidepressants in the North. Polypharmacy was reported by 22% of those with depression and other chronic diseases. Conclusion: Depression in Brazil, is common among young adults as a single chronic disease and highly prevalent among people with chronic multimorbidity, especially the young. The treatment gap was larger among young people and in the less developed regions of the country.


RESUMO: Objetivo: O uso de antidepressivos está aumentando em todo o mundo, mas faltam dados nacionais sobre o uso de drogas psicotrópicas por pacientes deprimidos no Brasil. Metodologia: Entre 2013 e 2014, uma amostra representativa de indivíduos adultos urbanos foi questionada sobre a presença diagnóstica de doença crônica, a indicação médica para tratamento medicamentoso e o uso de medicamentos crônicos à época de cada diagnóstico relatado. Foram analisadas as frequências de depressão relatada e os medicamentos relacionados a essa doença. Resultados: No geral, 6,1% dos entrevistados relataram depressão. A prevalência aumentou com a idade (9,5% entre os idosos) foi maior entre as mulheres (8,9%) e no sul do país (8,9%). Como doença única, a prevalência de depressão foi maior entre os jovens (17,6%). Entre aqueles com multimorbidade, a prevalência de depressão subiu para 25,7%. Dos que relataram depressão, 81,3% tinham indicação médica para tratamento e 90,3% estavam em tratamento - essa proporção foi menor entre os jovens (84,5%) e os que moram na região mais pobre (78,6%). Os antidepressivos representaram 47,2% dos medicamentos psicotrópicos tomados pelos entrevistados com depressão, com diferenças regionais - apenas 30% usavam antidepressivos no Norte. Polifarmácia foi relatada por 22% das pessoas com depressão e outras doenças crônicas. Conclusão: A depressão no Brasil é comum entre adultos jovens como doença crônica única e altamente prevalente entre as pessoas com multimorbidade crônica, principalmente os jovens. A lacuna de tratamento foi maior entre os jovens e nas regiões menos desenvolvidas do país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Psychotropic Drugs/therapeutic use , Urban Population/statistics & numerical data , Depressive Disorder/drug therapy , Depressive Disorder/epidemiology , Self Report , Antidepressive Agents/therapeutic use , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Sex Distribution , Age Distribution , Polypharmacy , Middle Aged
14.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 14(41): 2065-2065, fev. 2019. graf, tab, ilus
Article in English | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1049848

ABSTRACT

Objective: The mere dissemination of standard care recommendations has been insufficient to improve clinical results in patients with asthma. The objective of the present study was to evaluate the clinical effectiveness of a multifaceted asthma distance education for primary care providers. Methods: Cluster randomized controlled trial. Full primary care teams were included if they had access to telehealth support and free basic asthma treatment. Before randomization, selected teams indicated asthma patients between 5-45 years old for inclusion. The intervention group received three interactive online sessions, printed educational material, reminders, booklet for patients, and frequent stimulus to use consulting services. The control group received no intervention. Symptomfree days per two weeks was the primary result. Controlled asthma, unscheduled asthma doctor visits, and preventive inhaled corticosteroid use were the secondary results. Six months after intervention, the results were compared with baseline data using generalized estimating equations for repeated measures and clustering effect. Results: Were enrolled 71 primary care teams and 443 individuals. Most patients (60.3%) were female, and 44% were younger than 12 years old. The attendance of interactive sessions by the teams was 50%. The odds ratio (OR) for additional symptom-free day was 1.31 (95%CI 0.61-2.82; p=0.49). For the secondary results, the results were: controlled asthma OR 1.29 (95%CI 0.89-1.87; p=0.18); unscheduled asthma doctor visits OR 0.81 (95%CI 0.60-1.10; p=0.17); and preventive inhaled corticosteroid use OR 1.02 (95%CI 0.71-1.47; p=0.91). Conclusions: Multifaceted distance education in asthma care for primary care providers was not effective to improve patients' results. Telemedicine needs to deal with significant obstacles in professional education. ClinicalTrials.gov registry: NCT01595971.


Objetivo: A mera disseminação de recomendações de cuidados padronizados tem sido insuficiente para melhorar os desfechos clínicos em pacientes com asma. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia clínica de uma intervenção educativa multifacetada a distância sobre asma para profissionais da atenção primária à saúde. Métodos: Ensaio clínico randomizado por cluster. Equipes completas de atenção primária foram incluídas se tinham acesso a suporte de telessaúde e tratamento básico gratuito para asma. Antes da randomização, as equipes selecionadas indicaram pacientes asmáticos entre 5-45 anos para inclusão. O grupo de intervenção recebeu três sessões online interativas, material educativo impresso, lembretes, folheto para pacientes e estímulos frequentes para o uso de serviços de consultoria. O grupo controle não recebeu intervenção. O desfecho primário foi dias sem sintomas por duas semanas. Asma controlada, consultas médicas não programadas para asma e uso preventivo de corticosteroides inalatórios foram os desfechos secundários. Seis meses após a intervenção, os resultados foram comparados com a linha de base, usando equações de estimativas generalizadas para medidas repetidas e efeito de agrupamento. Resultados: Foram inscritas 71 equipes de atenção primária e 443 indivíduos. A maioria dos pacientes (60,3%) era do sexo feminino e 44% tinha menos de 12 anos de idade. A frequência das equipes nas sessões interativas foi de 50%. O odds ratio (OR) para dias sem sintomas adicionais foi de 1,31 (IC 95% 0,61-2,82; p=0,49). Para os desfechos secundários, os resultados foram: asma controlada 1,29 (IC 95% 0,89-1,87; p=0,18); visitas não programadas de asma ao médico OR 0,81 (IC 95% 0,60-1,10; p=0,17); e uso preventivo de corticosteroides inalatórios OR 1,02 (IC 95% 0,71-1,47; p=0,91). Conclusões: Ações multifacetadas de educação a distância em cuidados de asma para profissionais de saúde da atenção primária não foram eficazes para melhorar os resultados nos pacientes. A telemedicina precisa lidar com obstáculos significativos na educação profissional. Registro ClinicalTrials.gov: NCT01595971.


Objetivo: La mera difusión de las recomendaciones de atención estándar ha sido insuficiente para mejorar los resultados clínicos en pacientes con asma. El objetivo del presente estudio fue evaluar la efectividad clínica de una educación multifacética a distancia sobre el asma para los proveedores de atención primaria. Métodos: Ensayo controlado aleatorizado por grupos. Se incluyeron equipos completos de atención primaria si tenían acceso a apoyo de telesalud y tratamiento básico gratuito para el asma. Antes de la aleatorización, los equipos seleccionados indicaron pacientes con asma entre 5-45 años de edad para inclusión. El grupo de intervención recibió tres sesiones interactivas en línea, material educativo impreso, recordatorios, folleto para los pacientes y estímulos frecuentes para utilizar los servicios de consultoría. El grupo control no recibió ninguna intervención. El resultado primario fue días sin síntomas por dos semanas. Los resultados secundarios fueron asma controlada, visitas médicas no programadas para el asma y el uso preventivo de corticosteroides inhalados. Seis meses después de la intervención, los resultados se compararon con los datos de referencia utilizando ecuaciones de estimación generalizadas para medidas repetidas y efecto de agrupación. Resultados: Se inscribieron 71 equipos de atención primaria y 443 personas. La mayoría de los pacientes (60,3%) eran mujeres y el 44% eran menores de 12 años. La asistencia a sesiones interactivas por parte de los equipos fue del 50%. La razón de probabilidades (OR) para un día sin síntomas adicional fue de 1.31 (IC del 95%: 0.61 a 2.82; p=0.49). Para los resultados secundarios, los resultados fueron: asma controlada O 1.29 (IC del 95%: 0.89 a 1.87; p=0.18); visitas al médico para el asma no programadas O 0,81 (IC del 95%: 0,60 a 1,10; p=0,17); y el uso preventivo de corticosteroides inhalados OR 1.02 (IC del 95%: 0.71 a 1.47; p=0.91). Conclusiones: La educación a distancia multifacética en el cuidado del asma para los proveedores de atención primaria no fue efectiva para mejorar los resultados de los pacientes. La telemedicina debe enfrentar obstáculos significativos en la educación profesional. Registro de ClinicalTrials.gov: NCT01595971.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Primary Health Care , Asthma , Clinical Trial , Telemedicine , Education, Distance , Family Practice
15.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 51, jan. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1004515

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: Trace the pattern of drug use during delivery hospitalization. METHOD: Cross-sectional study carried out from June to October 2015, included in the 2015 Pelotas births cohort. All women living in the urban area of the city who were hospitalized for delivery were part of the sample. We collected information regarding drug prescription and drug use by mothers during the whole period of hospitalization. Sociodemographic data were obtained in interview after delivery, and other data were obtained from medical charts. The drugs were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical system. RESULTS: All study participants (1,392 women) used at least one drug, with the mean amount being larger the higher the age of the mother, both prepartum/during delivery and postpartum. It was also higher in cases of spinal anesthesia or general anesthesia, cesarean deliveries, school hospitals, and longer hospitalizations. Analysis of the sample as a whole showed no significant difference in the number of drugs used according to hospitalization type, but when stratified by length of hospital stay the mean was higher in SUS hospitalizations than in private and health insurance hospitalizations. Drugs for the nervous system were the most used (30.5%), followed by drugs for the alimentary tract and metabolism (13.8%). The use of anti-infective agents and drugs that act on the cardiovascular and respiratory systems was higher in mothers who underwent cesarean delivery. This study showed high drug consumption in the delivery hospitalization period, and showed cesarean delivery and epidural anesthesia as the main factors related to high drug consumption in this period. CONCLUSIONS: We found high drug consumption in the delivery hospitalization period, and the main factors were cesarean delivery and epidural anesthesia. Drugs that act on the nervous system were the most used.


RESUMO OBJETIVO: Identificar o padrão de uso dos medicamentos durante a internação para o parto. MÉTODO: Estudo transversal realizado de junho a outubro de 2015, inserido na coorte de nascimentos de Pelotas de 2015. Todas as mulheres residentes na zona urbana da cidade que foram internadas para o parto fizeram parte da amostra. Foram coletadas informações referentes à prescrição e uso de medicamentos pela mãe durante todo o período de internação. Dados sociodemográficos foram obtidos na entrevista realizada após o parto, e os demais nos prontuários. Os medicamentos foram classificados de acordo com o sistema Anatomical Therapeutic Chemical. RESULTADOS: Todas as participantes do estudo (1.392 mulheres) utilizaram pelo menos um medicamento, sendo a quantidade média maior quanto maior a idade da mãe, tanto no momento pré/durante o parto como no pós-parto. Também foi maior em casos de raquianestesia ou anestesia geral, partos cesarianos, hospitais escola e internações mais prolongadas. Na análise da amostra como um todo, não houve diferença significativa no número de medicamentos utilizados de acordo com o tipo de hospitalização, mas quando estratificada por período de internação, a média foi maior nas internações pelo SUS que nas internações particulares e por convênios. Medicamentos para o sistema nervoso foram os mais utilizados (30,5%), seguidos dos que atuam no trato alimentar e metabolismo (13,8%). O uso de anti-infecciosos e fármacos que atuam nos sistemas cardiovascular e respiratório foi maior em mães que fizeram cesariana. Este estudo evidenciou elevado consumo de medicamentos no período de internação para o parto, e o parto cesariano e a anestesia peridural como os principais fatores relacionados ao consumo elevado de medicamentos neste período. CONCLUSÕES: Evidenciou-se elevado consumo de medicamentos no período de internação para o parto, sendo os principais fatores a cesariana e a anestesia peridural. Os medicamentos que atuam no sistema nervoso foram os mais utilizados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Drug Utilization/statistics & numerical data , Drug Prescriptions/classification , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Postpartum Period , Hospitalization , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, General , Anesthesia, Spinal , Middle Aged
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00010719, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039408

ABSTRACT

Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência do uso de adoçantes pela população adulta brasileira e características dos usuários. Análise de dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM, 2014), um inquérito nacional de base populacional. O desfecho de interesse foi o uso autorreferido de adoçantes entre brasileiros com 20 anos ou mais. As variáveis analisadas foram sexo, idade em anos completos, região do Brasil, escolaridade em anos completos e classificação econômica segundo o Critério Classificação Econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Os indicadores das condições de saúde foram: relato de doença crônica não transmissíveis (DCNT), número de DCNT e índice de massa corporal (IMC). A prevalência do uso de adoçantes na população adulta brasileira foi de 13,4% (IC95%: 12,5-14,3), sendo maior entre as pessoas do sexo feminino e no grupo com 60 anos ou mais, nas regiões Nordeste e Sudeste, entre pessoas da classe econômica A/B e entre indivíduos obesos. As pessoas com doenças crônicas (em especial diabetes) foram as que mostraram maior prevalência de uso de adoçantes, sendo o uso maior quanto maior o número de comorbidades relatadas. A prevalência de uso de adoçantes foi de 13,4% e mostrou-se associada a características sociodemográficas e de saúde.


Abstract: The objective was to estimate the prevalence of artificial sweetener use by the adult Brazilian population and users' characteristics. Analysis of data from the Brazilian National Survey on Access, Utilization, and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM, 2014), a nationwide population-based survey. The target outcome was self-reported use of sweeteners by Brazilians 20 years and older. The independent variables were sex, age, major geographic region of Brazil, schooling in complete years, and economic status according to the Brazilian Economic Classification Criterion of the Brazilian Association of Research Companies (ABEP). The health condition indicators were: self-reported noncommunicable diseases (NCDs), number of NCDs, and body mass index (BMI). Prevalence of sweetener use in the Brazilian adult population was 13.4% (95%CI: 12.5-14.3), and it was higher in females and in persons 60 years or older, in the Northeast and Southeast, among individuals from economic classes A and B, and among obese individuals. Persons with chronic diseases (especially diabetes) showed the highest prevalence of use of sweeteners, and their use increased with the number of reported comorbidities. Prevalence of use of artificial sweeteners was 13.4% and was associated with sociodemographic and health characteristics.


Resumen: El objetivo fue estimar la prevalencia del uso de edulcorantes por parte de la población adulta brasileña y las características de los usuarios. Análisis de datos de la Encuesta Nacional de Acceso, Utilización y Promoción del Uso Racional de Medicamentos (PNAUM, 2014), una encuesta nacional de base poblacional. El resultado de interés fue el uso autoinformado de edulcorantes entre brasileños con 20 años o más. Las variables analizadas fueron: sexo, edad (años completados), región de Brasil, escolaridad (años completados), así como la clasificación económica según el Criterio Clasificación Económica Brasil de la Asociación Brasileña de Empresas de Investigación (ABEP). Los indicadores de las condiciones de salud fueron: informe de enfermedades crónicas (DCNT), número de DCNT e índice de masa corporal (IMC). La prevalencia del uso de edulcorantes en la población adulta brasileña fue de un 13,4% (IC95%: 12,5-14,3), siendo mayor entre las personas de sexo femenino y en el grupo con 60 años o más, en las regiones Nordeste y Sudeste, entre personas de clase económica A/B y entre individuos obesos. Las personas con enfermedades crónicas (en especial diabetes) fueron las que mostraron una mayor prevalencia de uso de edulcorantes, siendo el uso mayor, cuanto mayor fuera el número de comorbilidades informadas. Conclusiones: la prevalencia de uso de edulcorantes fue de un 13,4% y se mostró asociada a características sociodemográficas y de salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Sweetening Agents , Chronic Disease/classification , Chronic Disease/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Health Surveys , Self Report , Middle Aged
17.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190009, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-990749

ABSTRACT

ABSTRACT: Introduction: The written information on medicines has been acknowledged as an important tool for health education. Objective: To analyze the use and understanding of medicine package inserts by users and assess sociodemographic and medical factors associated with their comprehension. Method: Data in this analysis are part of the PNAUM National Survey - a cross-sectional population-based study conducted in Brazil. Descriptive statistics and the Pearson χ2 tests were performed to compare proportions between sociodemographic and medical characteristics, as well as use and understanding of medicine package inserts. Results: A total of 28.427 individuals responded to questions related to medicine package inserts. From these, 59.6% (95%CI 57.7 - 61.5) said they usually read the inserts, and 98.4% (95%CI 98.0 - 98.8) considered them necessary. Among people who read the medicine package inserts, more than half indicated difficulties with legibility (57.4%; 95%CI 55,2 - 59,6) and readability (54.1%; 95%CI 52.1 - 56.1). People from a lower education level reported greater difficulty in understanding them. Conclusion: The larger portion of the population usually read medicine package inserts. Nevertheless, people have difficulty in reading and understanding them.


RESUMO: Introdução: A informação escrita sobre medicamentos tem sido reconhecida como uma ferramenta importante para a educação em saúde. Objetivo: Analisar o uso e compreensão de bulas de medicamentos pelos usuários e avaliar fatores sociodemográficos e médicos associados ao seu uso e compreensão. Método: Osdados nesta análise fazem parte da PNAUM - um estudo transversal de base populacional realizado nas cinco regiões brasileiras. Estatísticas descritivas e teste de χ2 de Pearson foram utilizados para comparar proporções entre características sociodemográficas e médicas, uso e compreensão das bulas. Resultados: Um total de 28.427 indivíduos responderam a questões relativas a bulas. Desse total, 59,6% (IC95% 57,7 - 61,5) responderam que geralmente leem as bulas e 98,4% (IC95% 98,0 - 98,8) as consideraram necessárias. Entre as pessoas que leram as bulas, mais da metade indicou dificuldades de legibilidade (57,4%; IC95% 55,2 - 59,6) e de leiturabilidade (54,1%; IC95% 52,1 - 56,1) das bulas. As pessoas com menos educação relataram maior dificuldade em compreendê-las. Conclusões: A maioria da população tem o costume de ler as bulas, no entanto as pessoas consideram-nas difíceis de ler e compreender.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Product Labeling , Comprehension , Drug Information Services/standards , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Health Literacy , Middle Aged
18.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190025, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-990735

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O letramento em saúde é avaliado em diversos países por instrumentos adaptados ao idioma e à cultura locais. O objetivo deste trabalho foi realizar a adaptação transcultural para a língua portuguesa do Brasil e validar o Teste de Letramento em Saúde (TLS), a partir do Test of Functional Health Literacy in Adults (TOFHLA). Método: O TLS, traduzido e adaptado à realidade brasileira a partir do original em inglês, foi administrado a 302 usuários de uma clínica universitária em Santa Catarina, entre setembro e outubro de 2013. Coeficiente alfa de Cronbach, correlação de Spearman e análise de variância foram utilizados para verificar a consistência interna, a correlação entre suas partes e a associação entre as variáveis sociodemográficas e a pontuação do teste, respectivamente. Resultados: A pontuação média do teste foi de 72,2, e 54,6% dos participantes apresentaram letramento em saúde adequado, 19,2%, limitado e 26,2%, inadequado. A pontuação média do teste diminuiu com o aumento da idade e aumentou com a elevação da escolaridade. Não houve diferença significativa para as demais características sociodemográficas. O coeficiente alfa de Cronbach foi de 0,953. Para a parte numérica e para os trechos de leitura, os coeficientes apresentados foram de 0,808 e 0,951, respectivamente. Todos os trechos correlacionaram-se positiva e significativamente com o teste, e também entre si. Conclusão: A validação do TLS oferece um instrumento para a determinação do nível de letramento em adultos brasileiros.


ABSTRACT: Introduction: Health literacy has been evaluated in several countries by tools developed for local language and culture. This study aimed to adapt and to validate the Health Literacy Test (TLS) for the Brazilian Portuguese language based on the Test of functional health literacy in adults (TOFHLA). Method: The TLS, translated and adapted to the Brazilian scenario based on the Test of functional health literacy in adults, was administered to 302 users of a clinic of a University in Santa Catarina from September to October 2013. Cronbach's Alpha coefficient, Spearman's correlation and Analysis of Variance were used to assess the internal consistency, the correlation between the parts of the test and association between sociodemographic variables and the score of the Test, respectively. Results: The average score of the test was 72,2, and 54.6% of participants had adequate health literacy, 19.2% had marginal health literacy and 26.2% had inadequate health literacy. The average score of the test was inversely related to the age of the participants and directly related to the level of education. There was no significant difference in the other sociodemographic characteristics. The internal consistency (Cronbach's alpha) was 0.953. The coefficients for the numerical and reading passages were 0.808 and 0.951, respectively. All the sections correlated positively and significantly with the Test, and also with each other. Conclusion: The validation of this test provides a new instrument to determine the literacy level in Brazilian adults.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Translating , Health Literacy/standards , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Cultural Comparison , Surveys and Questionnaires , Comprehension , Educational Measurement/standards , Educational Status , Middle Aged
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(10): e00208217, oct. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952360

ABSTRACT

O objetivo foi estimar a prevalência de doenças respiratórias crônicas autorreferidas, a indicação, o acesso e o uso de medicamentos, bem como fontes de obtenção, na população adulta brasileira. Foram analisados dados de adultos com idade maior ou igual a 20 anos, provenientes da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), realizada entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. A prevalência de doenças respiratórias crônicas foi de 3% (IC95%: 2,7-3,3). Desses, 58,1% (IC95%: 51,8-64,0) tinham indicação de tratamento farmacológico. Daqueles com indicação de tratamento, 77,1% (IC95%: 71,0-82,8) estavam utilizando pelo menos um dos medicamentos indicados. O acesso total à terapia foi de 91,4% (IC95%: 79,9-96,6), sendo que mais da metade das pessoas com doenças respiratórias crônicas adquiria pelo menos um de seus medicamentos em farmácias comerciais (57,3%). A classe de medicamentos mais referida foi a associação beta-2 agonista de longa duração e corticosteroides sob a forma inalatória, cujo representante mais frequente foi a associação budesonida/formoterol (20,3%; IC95%: 16,0-25,4). De acordo com o nosso estudo, a prevalência de doenças respiratórias crônicas autorreferida foi inferior a trabalhos previamente publicados para a população brasileira. Verificou-se que quase metade da população que referiu doenças respiratórias crônicas não tinha indicação de tratamento farmacológico. Já aqueles com indicação, aproximadamente um quarto não utilizava os medicamentos no período do estudo e, para os que usavam, embora o acesso fosse elevado, precisavam pagar para adquirir seus tratamentos.


The study aimed to estimate the prevalence of self-reported chronic respiratory diseases and the indication, access to, and use of medicines, as well as their sources, in the Brazilian adult population. Data were analyzed on adults 20 years and older from the National Survey on Access, Utilization, and Promotion of Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM), conducted from September 2013 to February 2014. Prevalence of chronic respiratory diseases was 3% (95%CI: 2.7-3.3). Of these individuals, 58.1% (95%CI: 51.8-64.0) had an indication for pharmacological treatment. Of those with indication for treatment, 77.1% (95%CI: 71.0-82.8) were using at least one of the prescribed drugs. Total access to therapy was 91.4% (95%CI: 79.9-96.6), and more than half of individuals with chronic respiratory diseases purchased at least one of the drugs in retail pharmacies (57.3%). The most frequently reported drug class was the association of a corticosteroid plus a long-acting beta-2 agonist in inhalation form, the most common example of which was the association budesonide/formoterol (20.3%; 95%CI: 16.0-25.4). According to our study, prevalence of self-reported chronic respiratory diseases was lower than in previous studies published on the Brazilian population. Nearly half of the population reporting chronic respiratory diseases did not have an indication for pharmacological treatment. Among those with such indication, approximately one-fourth were not using medications during the study period, and for those who were on medication, although access was high, they had to pay for their medicines.


El objetivo fue estimar la prevalencia de enfermedades respiratorias crónicas autoinformadas, la indicación, el acceso y el uso de medicamentos, así como fuentes de obtención, en población adulta brasileña. Se analizaron datos de adultos con una edad mayor o igual a 20 años, provenientes de la Encuesta Nacional sobre Acceso, Utilización y Promoción del Uso Racional de Medicamentos en Brasil (PNAUM), realizada entre septiembre de 2013 y febrero de 2014. La prevalencia de enfermedades respiratorias crónicas fue de un 3% (IC95%: 2,7-3,3). De estos, un 58,1% (IC95%: 51,8-64,0) tenían indicación de tratamiento farmacológico. De aquellos con indicación de tratamiento, un 77,1% (IC95%: 71,0-82,8) estaban utilizando, por lo menos, uno de los medicamentos indicados. El acceso total a la terapia fue de un 91,4% (IC95%: 79,9-96,6), siendo que más de la mitad de las personas con enfermedades respiratorias crónicas adquiría por lo menos uno de sus medicamentos en farmacias comerciales (57,3%). La clase de medicamentos más referida fue la asociación beta-2 agonista de larga duración y corticosteroides en forma inhalatoria, cuyo representante más frecuente fue la asociación budesonida/formoterol (20,3%; IC95%: 16,0-25,4). De acuerdo con nuestro estudio, la prevalencia de enfermedades respiratorias crónicas autoinformada fue inferior a trabajos previamente publicados para la población brasileña. Se verificó que casi la mitad de la población que refirió enfermedades respiratorias crónicas no tenía indicación de tratamiento farmacológico. Ya aquellos que tenían indicación, aproximadamente un cuarto, no utilizaba los medicamentos en el período del estudio y, para los que lo usaban, aunque el acceso fuese elevado, necesitaban pagar para adquirir sus tratamientos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Respiratory Tract Diseases/drug therapy , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Chronic Disease/drug therapy , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Respiratory Tract Diseases/diagnosis , Respiratory Tract Diseases/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Pharmaceutical Preparations/classification , Sex Factors , Chronic Disease/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Drug Therapy , Self Report , Middle Aged
20.
Rev. panam. salud pública ; 42: e164, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-916626

ABSTRACT

Objetivo. Avaliar a qualidade da atenção primária à saúde (APS) no Brasil e sua associação com o Programa Mais Médicos (PMM). Métodos. Este estudo transversal de abrangência nacional utilizou a ferramenta PCATool-Brasil para avaliar a qualidade da APS a partir da experiência dos usuários vinculados a três categorias de médicos: médicos brasileiros do PMM, médicos cubanos do PMM e médicos brasileiros não vinculados ao PMM. Os seguintes escores foram calculados: Escore Geral da APS, Escore de Acesso e Escore de Longitudinalidade. A associação entre o Escore Geral obtido, a categoria do médico e outras características dos usuários e dos profissionais foi investigada por análise multinível. Resultados. O Escore Geral da APS para o Brasil foi 6,78, e o Escore de Longitudinalidade, 7,43. Não houve diferença entre esses escores para as três categorias de médicos. O Escore de Acesso para o Brasil foi de 4,24, havendo diferença pequena, mas significativa (P-valor < 0,001), entre as categorias de médicos: médicos cubanos do PMM com 4,43 (IC: 4,32 a 4,54), médicos brasileiros do PMM com 4,08 (IC: 3,98 a 4,18) e médicos brasileiros não vinculados ao PMM com 4,20 (IC: 4,09 a 4,32). Na análise multinível, idade, estrato socioeconômico, presença de doenças crônicas e o fato de o médico realizar visita domiciliar influenciaram positivamente o Escore Geral. Conclusões. O tipo de médico não influenciou o grau de orientação aos atributos da APS (Escore Geral) no Brasil. O PMM associou-se a maiores Escores de Acesso em regiões de maior vulnerabilidade socioeconômica. Com a análise multinível, identificamos que o fortalecimento da APS também pode ser alcançado ao reforçar papéis fundamentais dos médicos que trabalham na APS (como as visitas domiciliares) e aprimorar o acesso das populações de maior vulnerabilidade socioeconômica e de pessoas mais jovens ou sem doenças crônicas.(AU)


Objective. To assess the performance of primary health care (PHC) in Brazil and its association with the More Doctors Program (Programa Mais Médicos, PMM). Method. This nationwide cross-sectional study used the Primary Care Assessment Tool validated for Brazilian Portuguese (PCATool-Brasil) to determine the achievement of PHC according to user experience associated with three physician categories: Brazilian physicians participating in the PMM, Cuban physicians participating in the PMM, and Brazilian physicians not linked to the PMM. The following PHC scores were calculated: overall PCA score, accessibility (first contact), and longitudinality. The association between PHC scores, physician category, and other user and physician characteristics was investigated using multilevel analysis. Results. The overall PCA score for Brazil was 6.78, and the longitudinality score was 7.43. There was no difference in these scores among the three physician categories. The overall accessibility score was 4.24. A small but significant difference (P < 0.001) in accessibility score was detected among physician categories: 4.43 for Cuban physicians participating in the PMM (CI: 4.32-4.54), 4.08 for Brazilian physicians participating in the PMM(CI: 3.98-4.18), and 4.20 for Brazilian physicians not linked to the PMM (CI: 4.09-4.32). Age, socioeconomic level, presence of chronic diseases, and home visits by physicians positively influenced the overall PCA score on multilevel analysis. Conclusions. The type of physician did not influence the primary care orientation (overall score) of the healthcare system in Brazil. PMM was associated with higher accessibility sores in more socioeconomically vulnerable areas. Multilevel analysis showed that PCH may be strengthened by the reinforcement of essential physician roles (such as home visits) and by improving access for socioeconomically vulnerable, younger populations or those without chronic diseases.(AU)


Objetivo. Evaluar la calidad de la atención primaria de salud (APS) en Brasil y su relación con el Programa Más Médicos (PMM). Métodos. Estudio transversal de alcance nacional em el que se utilizó la herramienta PCATool-Brasil para evaluar la calidad de la APS a partir de la experiencia de los usuarios vinculados a tres categorías de médicos: médicos brasileños del PMM, médicos cubanos del PMM y médicos brasileños no vinculados al PMM. Se calcularon los siguientes puntajes: Puntaje general de APS, Puntaje de acceso y Puntaje de longitudinalidad. Se investigaron mediante análisis multinivel la asociación entre el Puntaje general obtenido, la categoría del médico y otras características de los usuarios y los profesionales. Resultados. El Puntaje general de APS para Brasil fue 6,78, y el Puntaje de longitudinalidad, 7,43. No hubo diferencia entre estos puntajes para las tres categorías de médicos. El Puntaje de acceso para Brasil fue de 4,24 y mostró una diferencia pequeña, pero significativa (p <0,001) entre las categorías de médicos: médicos cubanos del PMM 4,43 (IC: 4,32-4,54), médicos brasileños del PMM 4,08 (IC: 3,98-4,18) y médicos brasileños no vinculados al PMM 4,20 (IC: 4,09-4,32). En el análisis multinivel, la edad, el estrato socioeconómico, la presencia de enfermedades crónicas y el hecho de que el médico realizara visitas domiciliarias influyeron positivamente em el Puntaje general. Conclusiones. El tipo de médico no influyó en el grado de orientación a los atributos de la APS (Puntaje general) en Brasil. El PMM se asoció com mayores Puntajes de acceso en las regiones de mayor vulnerabilidad socioeconómica. Con el análisis multinivel se identificó que el fortalecimiento de la APS también puede ser alcanzado reforzando los roles fundamentales de los médicos que trabajan en la APS (como las visitas domiciliarias) y mejorando el acceso de las poblaciones de mayor vulnerabilidad socioeconómica y de las personas más jóvenes o sin enfermedades crónicas.(AU)


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Unified Health System , Health Systems , National Health Strategies , Health Services Research/methods , National Health Programs , Brazil
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL